segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Caminho da Música Eletrônica

É interessante ver como as obras dos artistas refletem o momento que eles estão passando na vida.

Como no caso da galera do Electroclash de 2000 (CSS included), que passou uma cara fazendo tour depois de estourar com as produções fodas daquela época e que agora vem fazer um álbum mais tranquilo, mais cabeça, do que aquela jogação da época.

Deve tar com certeza relacionado àquela época em que passaram fazendo farra, usando drogas talvez, fazendo bastante merda e curtindo a vida e agora resolveram dar uma descansada e vem com essas produções fodas, mas chatíssimas pro meu gosto e pro do grande público. E que precisam de um remix foda de algum produtor igualmente foda pra funcionar na pista. E funcionam, porque o nome deles e a qualidade ainda tem poder.

Acredito que cada um tem o seu caminho e tem que seguí-lo do jeito que achar melhor, e acredito que essa puxada nos limites que eles fazem tem uma função de experimentalismo que ajuda a descobrir até onde eles podem ir na sua arte e na maneira como o público reage a isso.

É mais ou menos o que aconteceu com o Richie Hawtin foi pro minimalismo e todo mundo pensou: "que bela bosta". E hoje todo mundo paga pau extremo pro cara.

Espero que o caminho dessa galera siga o do Richie Hawtin, que agora não se importa e até adora tocar pra grandes platéias e até o malucão do Sven Vath e os amigos do Richie Hawtin se dizem felizmente surpresos com o cara por agora ele estar mais sociável e alegre. Ou como o Calvin Harris, que fez um trance, pra horror de muito eletronista ortodoxo. Mas cujas produções de ambos continuam em nível de excelência.

domingo, 26 de abril de 2009


Somos camadas sobre camadas de personalidade, montada sobre experência atrás de experiência que nos moldaram pra onde somos.

Temos nossa linha geral que nos guia e que determina pelo que nos interessamos e o que odiamos, mas que pode ser mudada por fatores internos ou externos.