quarta-feira, 28 de maio de 2008

Brasileirismos

Mudei a descrição do blog.

Friso o brasileiro, porque a cultura de auto-desenvolvimento no Brasil ainda é muito incipiente (palavra legal, não?). No Brasil ainda impera a cultura do fazejamento (ao invés do planejamento), da superstição, do fatalismo - "Deus sabe o que faz", "seja o que Deus quiser", do "deixa a vida me levar".

Isso foi implantado muito através da Igreja Católica. Não sei se de forma orquestrada, ou alguma teoria conspiratória, mas é uma coisa interessante pra uma Igreja, deixar nas mãos de Deus, porque aí as pessoas tem que rezar bastante pra fazer as coisas acontecer.

O problema é que isso tira de nossas mãos o poder de mudar as coisas. Não é Deus que estuda por mim pra ir bem na prova, ou ganhar alguma proposta ou trabalho. Nunca vi Deus fazer um malandro tirar nota boa.

Algumas das pessoas que são realizadoras gostam de chutar pra todos os lados e ter essas frentes todas atuadas. Alexandre O Grande fazia sacrifícios. Muitos empresários são doadores da Igreja Católica, muitos são filiados a alguma Igreja evangélica.

Não tenho nada contra a Igreja, acredito que a Bíblia traz bons e maus ensinamentos, é só saber discernir o "joio do trigo" (há!).

Não sei, talvez meu ceticismo vá se evaporando, desintegrando à medida que eu for acreditando numa força superior, mas por enquanto, eu faço o meu. Se os outros seres e planos quiserem fazer o deles, agradeço.

Não que a cultura brasileira do fazejamento seja de todo ruim. A coisa boa é que se tem bastante flexibilidade. Mas é bom misturar essa flexibilidade com algum planejamento prévio, pra não ter que refazer os trabalhos que se fazem mais na frente. Em tecnologia é bastante assim. Eu mesmo já comecei softwares fazendo do jeito que eu sabia, só pra mais na frente descobrir que o que se poderia fazer era completamente diferente e mais fácil. Mas, batendo a cabeça e aprendendo.

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