segunda-feira, 6 de outubro de 2008

e-Gov - O uso da tecnologia no governo

Tecnologia é só uma ferramenta, mas uma ferramenta poderíssima.

Processos que demoravam anos para serem analisados e descobertos, como por exemplo, fraudes na declaração do imposto de renda, e eram feitos a esmo, hoje possuem fácil detecção. Imagina antes descobrir quem estava sonegando ou não.



Ou a eleição, que às 20 horas da noite do dia da eleição, já tinha 100% das urnas apuradas? 170 milhões de eleitores, tem noção do que é isso?



Imagina então quanto vai aumentar a arrecadação de IPVA quando implementarem o novo sistema com SINIAV, que usa um sistema igual ao do Sem Parar, onde todo carro poderá ser rastreado quanto ao pagamento ou não de impostos, se é roubado ou não, ou qualquer outro tipo de irregularidade. Vai ser virtualmente impossível roubar um carro e não recuperá-lo ou mesmo não pagar os impostos.


Ao contrário de antes, em que o trabalho era monótono e repetitivo, as tarefas hoje são muito mais de inteligência, trabalhos desafiantes e que trazem benefícios reais, tanto pro funcionário, quanto pro Estado quanto pros cidadãos.

Espero com mais esperança do que certeza de que isso se transforme em diminuição das despesas da máquina pública e eficiência nos serviços.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vejo problemas no emprego indiscriminado de tecnologias por decisão administrativa, que na maioria das vezes não leva em consideração os riscos de sua implantação. A tecnologia não resolve s "problemas", e sim são ferramentas em um processo bem definido. Não devem ser consideradas por si só como uma solução, e sim parte integrante dela. Sobre o rastreio de automóveis, vejo que sua implementação deve ser realizada com cautela, diante da grande quantidade de falhas de segurança divulgadas na tecnologia RFID. Depositar total confiança neste sistema é entrega-lo na mão de estelionatários. Isso já pode ser visto atualmente, por exemplo, com registros de multas no DETRAN, que confia cegamente em sua base de dados, sem lhe dar a devida atenção.

Bernardo Torres disse...

Sim, ferramentas dependem de um processo bem definido e sendo aplicado.

Sim RFID tem muitos problemas. Mas no caso do SINIAV por exemplo, os dados públicos (chassi, placa) são públicos, enquanto que os outros são encriptados com chaves AES.

Fiquei curioso sobre esse problema nas bases de dado do Detran. Espero que volte para elaborar mais sobre esse suposto problema.