segunda-feira, 14 de julho de 2008

Meus sonhos, histórias incríveis!

Eu fui na casa de um amigo, reencontrar ele, que eu não via faz tempo. Na vida real, ele mora numa área urbana, mas afastada de Floripa, Pocadnta de Baixo de São José. Mas no sonho, ele morava numa vila rural, então o que eu lembro é de nós dois no ônibus sacolejando pelas estradas de barro, com subidas e descidas íngremes, e mata atlântida passando pelos dois lados da estrada.

Chegando lá, saímos da casa dele e fomos andar de bicicleta. O lugar era um bairro com vários morros em volta, e estradas de barro, muito, muito íngremes que davam acesso às casas do morro. Como se fosse uma favela.

O pessoal usava esses morros pra andar de bike. Subir o morro e descer à toda. Chegando lá, um cara que eu não conhecia vêm me contar todo empolgado da nova estrada que fizeram:

- E aí velho, viu a nova descida que fizeram? Tá animal!
- Não vi velho. Eu lembro daquela outra. Mas essa foda aí eu não tinha visto. Vou lá descer.

Aí nisso que eu tava conversando com ele, eu inocentemente tinha deixado minha bike no chão. Quando eu volto pra olhar ela, ela tá SÓ NO QUADRO! Sem roda, cubo, guidom, nada! Fico irado e vou atrás.

Eu acho um suspeito, uma pessoa, da cor negra com uma camiseta do Flamengo, que ficava rindo o tempo todo pra mim. Lembrando aqui, parecia bastante com o Saci Pererê, que aprontava e ficava rindo no canto. Intimo ele e ele fala que vai devolver depois. E sai correndo!

Nisso começam a subir e descer vários trens do morro, e eu tenho que pular de um pro outro, e pular na linha do trem, e subir de novo no trem, e pular pra outro pra não ser esmagado. Nessa correria toda, o assaltante foge.

Desisto, vou pra casa de ônibus com o meu amigo. A gente começa a conversar com duas gurias que eu já tinha visto no ônibus outras vezes que eu tinha ido na casa dele. Eu não lembro da gente chamar elas pra casa do meu amigo, o que eu sei é que magicamente enquanto a gente conversava com elas, a gente não tava mais no ônibus, tava na casa dele, num quarto rústico, de mobília de madeira.

Estávamos lá, cada um com uma guria "conversando" na cama, quando o Roberto sai do quarto com uma ligação daqueles telefones antigos de rosca chamando TRRRRRRRRIMMMMMMM TRRRRRRRIMMMMMMMM. Era a polícia ligando pro Roberto, esse meu amigo, avisando que os bandidos estavam numa área próxima à casa dele, perto de um supermercado. Ele vai pra lá e me liga pro celular avisando.

Eu deixo as duas meninas sozinhas no quarto, passo por um quarto onde tavam dormindo em várias camas, as irmãs, primas e a mãe do Roberto, que me passa o meu tênis pra mim vestir. Estavam todas de camisola, e todas me olhando, seja pelo calor da situação, seja por eu estar lá indo atrás dos bandidos.

Sai e fui em direção à sacada da casa. Nisso vejo na rua, dois jardineiros suspeitos, limpando o terreno na frente de uma casa. Essa casa tinha uma garagem que tinha duas entradas, e estava com os dois portões abertos, ou seja, poderia servir de acesso de uma rua à outra. Nisso vêm alguém, mais suspeito ainda, com uma bicicleta, e entra na garagem da casa, e atravessa pra outra rua, que dá acesso ao dito supermercado. Os dois "jardineiros" começam a gritar:

- PEGGAAAAAAAAAAAAAAAAAA

E correm atrás. Nesse meio tempo, eu já tou descendo as escadas, atravesso a garagem da casa, chego na outra rua com o suspeito já no final da rua, os policiais disfarçados na metade. Vou correndo atrás, quando chego no final da rua, o policial tá lá, cansado, de bicicleta.

- E aí, eu sou amigo do Roberto e do Emannoel, esses caras roubaram a minha bike!
- Ah, do Emannoel!
- Grande Emannoel!
- Hehe

Pego a bike da mão dele e vou atrás do bandido. Era uma bike tosca, com guidão com a borrachinha estourada, sem marcha, toda preta, mas mesmo assim vou pedalando à toda atrás do bandido. É um viaduto comprido, estreito. Eu já tinha perdido o bandido de vista, mas mesmo assim continuo.

De repente, do viaduto, avisto muitas casas, umas perto das outras, com um telhado de cada cor. As casas eram brancas, mas os telhados eram rosa-pink, verde-limão, azul bem cintilante.

Meu instinto manda ir atrás dessas casas, então eu vou à toda, empino a bike, pulo com ela do viaduto e caio em cima de uma das casas. O telhado da maioria das casas tinha uma parte de concreto, então não quebrou muito a telha, mas à medida que ia pedalando em cima das telhas, eu só ouvia aquele creccc delas rachando. Passei a primeira casa, tive que pedalar, empinar e pular na próxima.

Nessa segunda já praticamente afundei em cima das telhas, estourando tudo que era telha que tinha. Nisso faz um barulho fudido. Enquanto eu pedalo, eu olho pra frente, dá pra ver que a rua vai ficando mais íngreme.

Eu não consigo nem terminar de avaliar a situação, porque por causa do barulho um velhinho saiu da janela e deu um tiro pro alto. Eu não posso parar, continuo pedalando. Só que dessa vez a casa tá alta demais. Eu solto o guidom, abro as pernas pra bike cair, e me seguro com o braço na beirada de concreto do telhado. Foi forte o impacto, mas deu pra aguentar.

Olho pra cima e vejo uma casa um pouco diferente. Ficava no final do morro, então a casa tinha uma mini varanda em volta e do lado da casa tinha uma varanda maior, que tinha um barracão.

Subo o telhado e vejo que nessa casa um pouco mais alta, uma guria de uns 19, 20 anos, morena, sai na janela e vêm com um revólver em punho. Dessa vez, é na minha direção. Enquanto ela tá apontando, eu corro pra onde ela tá, o que me deixa fora do campo de visão dela. Quando ela atira, erra.

- Eu tou atrás de um bandido! Eu tou com a polícia! - eu grito.

Ela não atira mais, então eu me seguro no beiral da varanda dela, e subo. Ela me acode, pergunta se está tudo bem e eu vou atrás do bandido. Alguma coisa me diz que ele tá atrás daquela casa.

Atrás da casa, têm um barraco de madeira, e ele tem uma janela pra varanda da casa dessa guria. Eu vou em direção a ele, só que nisso, têm duas pessoas, muito muito suspeitas. Eu só falo "Opa", e vou pro barracão da casa da guria, aonde tem muita gente, parecia uma festa, fora a falta de música. Nessa olhada rápida no barracão, deu pra ver que passava uma rua do outro lado do barraco, e que poderia ser o ponto de fuga pra mim ou pros bandidos.

Eu vou ligando pra polícia, só que antes mesmo de eu discar, eu ouço tiros e todo mundo correndo pro barraco de madeira dos bandidos.

Eu fico ali no barraco, sem saber o que fazer. E pensando em algum jeito de entrar lá.

Nisso eu ouço uma explosão de dentro do barraco e muitos, muitos policiais com colete, capacete, luva, a aparelhagem toda, com "POLÍCIA" em branco bem grande escrito no peito e nas costas, andando rápido pra dentro do barraco.

Fico com muito medo que os dê a louca nos bandidos e eles comecem a atirar em algum inocente, fico puto com a cagada que a polícia tá fazendo.

Tempos depois, estou na casa da minha vó, depois do incidente. Ela mora perto do lugar aonde aconteceu a perseguição. Aí estou eu lá, querendo saber o que houve, porque não lembrava do que aconteceu depois que a polícia entrou no barraco, vou atrás do lugar. Nisso encontro, atrás de uma porta, encontro meu tio, um machão fanático por rock, chorando. Eu pergunto o que tá acontecendo, ele grita:
- Não interessa, fecha a porta!

Eu deixo ele no canto dele e sigo. Nisso eu vejo ele passando com dois caras, altões, cabelão arrepiado, um deles pintado de branco, com roupa de couro, botina com salto andando pra dentro de uma casa ali perto.

Aí entro na casa da minha vó, pra ela contar as notícias, encontro lá minha vó, minha tia, duas primas minhas, minha mãe e meu tio.

- Sim, mas alguém morreu?
- Sim, 3 pessoas - minha mãe responde.
- Eu sabia, que burros

E começo a contar a história toda pra eles.

Nisso, sei lá porque, uma prima minha começa a pagar peitinho, meio coçando os seios. Logo depois a outra prima. E meu tio dá uma de adolescente bobão e fica apontando.

Aí eu acordei ;D

Po, contando a história toda, eu fico me perguntando: PORRA, CADÊ A MINHA BIKE!?

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