segunda-feira, 14 de julho de 2008

Meus sonhos, histórias incríveis! - O Aeroporto da sacada aquática

BernardoCAMILAsonhei com a vó
BernardoCAMILAeu ia pegar um avião pra alguma festa ou alguma coisa com aula
BernardoCAMILAnão lembro exatamente
BernardoCAMILAsó que eu tava muito atrasado
BernardoCAMILAe todo atrapalhado, tinha entrado na área de embarque sem fazer o check-in
BernardoCAMILAaí tinha pedido pra deixar a minha mãe trazer as malas
BernardoCAMILAtava eu e a Duda
BernardoCAMILAsó que a Duda ficava toda atrapalhada pra chamar a mãe
BernardoCAMILAnão conseguia
BernardoCAMILAtoda vez que ela ia telefonar, entrava no jogo
CAMILABernardo"as partes " tb n tah formatado
BernardoCAMILAos dois celulares, o meu e o dela só pareciam rodar jogo
BernardoCAMILAnão faziam ligações
CAMILABernardouia, seus compulsivos
BernardoCAMILAaí enquanto a gente tava desesperado, veio a tia Leleth
BernardoCAMILAtrazendo as nossas malas
BernardoCAMILAaí logo depois chega o Léo e o tio Mano
BernardoCAMILAo Léo todo puto por ter corrido por ter trazido as malas
BernardoCAMILA"o vôo vai atrasar em uma hora"
BernardoCAMILAe o Mano: "pq vcs estão todos nervosos se o vôo ainda vai demorar uma hora?"
BernardoCAMILAaí eu fui numa área da sala de espera
BernardoCAMILAque tinha água corrente
BernardoCAMILAera como se fosse uma sacada
BernardoCAMILAsó que em vez de chão, tinha água
BernardoCAMILAe tinham umas pranchas protegendo a entrada
BernardoCAMILAeu derrubo a prancha sem querer
BernardoCAMILAe tenho que juntar
BernardoCAMILAentão eu volto pra uma sala
BernardoCAMILAque tá a vó e mais alguém
BernardoCAMILAe a vó me repreendendo
BernardoCAMILApor alugma coisa
BernardoCAMILAtinha a ver contigo
BernardoCAMILAnão sei se era porque tu não tava junto
CAMILABernardoai jesuis
BernardoCAMILAnão lembro exatamente
CAMILABernardohahaha
CAMILABernardoeu aaamo a Dona Eth
CAMILABernardo=]
CAMILABernardohauahuhuahauhuahuah
CAMILABernardoaté ela, visse
BernardoCAMILAhuahuahuahua
CAMILABernardodeixa eu pensar no sonho como um todo
CAMILABernardoatraso, confusão, água, avião, vó repreendendo
CAMILABernardoqdo ela te repreendeu, tu lembar do q tu sentiu?
CAMILABernardo*lembra
BernardoCAMILAnada
BernardoCAMILAeu lembro que não era algo muito justo
BernardoCAMILAeu sentia tipo: "não sei pq ela tá fazendo isso se x"
BernardoCAMILAnão sei o x
BernardoCAMILAsei que era algo oposto à repreensão
CAMILABernardohumm...
BernardoCAMILAhummm
BernardoCAMILAsimmmmmm
BernardoCAMILAestou vendooooo
CAMILABernardohuahauahhauhauhauhauhauahuahauhauhaha
CAMILABernardotu foi repreendido por algo q não tinha fundamento, então...
BernardoCAMILApois é
BernardoCAMILAsó q era por alguém que eu respeitava
CAMILABernardocom relação a todo resto, fora a parte da tua vó
CAMILABernardoacho q tais com medo de atrasar o projeto
CAMILABernardopor motivos alheios à tua vontade
BernardoCAMILAhm, verdade
BernardoCAMILAde me esforçar o meu máximo e não ser suficiente
CAMILABernardosim, eu sou uma boa interpretadora de sonhos
BernardoCAMILAoh yeah
BernardoCAMILAna mosca
CAMILABernardosó pq vai sobrar tempo e competência, apesar de tu ter derrubado a prancha
CAMILABernardoe sobre a parte da tua vó, deve ser por alguma coisa que tu ache q tá mal resolvida
CAMILABernardoou algo q tu queira dizer/fazer, mas ainda não achou o momento certo
CAMILABernardopq tu foi repreendido por uma pessoa que tu gosta e que te gosta muito, q tu respeita, mas por motivos infundados, aparentemente

Meus sonhos, histórias incríveis!

Eu fui na casa de um amigo, reencontrar ele, que eu não via faz tempo. Na vida real, ele mora numa área urbana, mas afastada de Floripa, Pocadnta de Baixo de São José. Mas no sonho, ele morava numa vila rural, então o que eu lembro é de nós dois no ônibus sacolejando pelas estradas de barro, com subidas e descidas íngremes, e mata atlântida passando pelos dois lados da estrada.

Chegando lá, saímos da casa dele e fomos andar de bicicleta. O lugar era um bairro com vários morros em volta, e estradas de barro, muito, muito íngremes que davam acesso às casas do morro. Como se fosse uma favela.

O pessoal usava esses morros pra andar de bike. Subir o morro e descer à toda. Chegando lá, um cara que eu não conhecia vêm me contar todo empolgado da nova estrada que fizeram:

- E aí velho, viu a nova descida que fizeram? Tá animal!
- Não vi velho. Eu lembro daquela outra. Mas essa foda aí eu não tinha visto. Vou lá descer.

Aí nisso que eu tava conversando com ele, eu inocentemente tinha deixado minha bike no chão. Quando eu volto pra olhar ela, ela tá SÓ NO QUADRO! Sem roda, cubo, guidom, nada! Fico irado e vou atrás.

Eu acho um suspeito, uma pessoa, da cor negra com uma camiseta do Flamengo, que ficava rindo o tempo todo pra mim. Lembrando aqui, parecia bastante com o Saci Pererê, que aprontava e ficava rindo no canto. Intimo ele e ele fala que vai devolver depois. E sai correndo!

Nisso começam a subir e descer vários trens do morro, e eu tenho que pular de um pro outro, e pular na linha do trem, e subir de novo no trem, e pular pra outro pra não ser esmagado. Nessa correria toda, o assaltante foge.

Desisto, vou pra casa de ônibus com o meu amigo. A gente começa a conversar com duas gurias que eu já tinha visto no ônibus outras vezes que eu tinha ido na casa dele. Eu não lembro da gente chamar elas pra casa do meu amigo, o que eu sei é que magicamente enquanto a gente conversava com elas, a gente não tava mais no ônibus, tava na casa dele, num quarto rústico, de mobília de madeira.

Estávamos lá, cada um com uma guria "conversando" na cama, quando o Roberto sai do quarto com uma ligação daqueles telefones antigos de rosca chamando TRRRRRRRRIMMMMMMM TRRRRRRRIMMMMMMMM. Era a polícia ligando pro Roberto, esse meu amigo, avisando que os bandidos estavam numa área próxima à casa dele, perto de um supermercado. Ele vai pra lá e me liga pro celular avisando.

Eu deixo as duas meninas sozinhas no quarto, passo por um quarto onde tavam dormindo em várias camas, as irmãs, primas e a mãe do Roberto, que me passa o meu tênis pra mim vestir. Estavam todas de camisola, e todas me olhando, seja pelo calor da situação, seja por eu estar lá indo atrás dos bandidos.

Sai e fui em direção à sacada da casa. Nisso vejo na rua, dois jardineiros suspeitos, limpando o terreno na frente de uma casa. Essa casa tinha uma garagem que tinha duas entradas, e estava com os dois portões abertos, ou seja, poderia servir de acesso de uma rua à outra. Nisso vêm alguém, mais suspeito ainda, com uma bicicleta, e entra na garagem da casa, e atravessa pra outra rua, que dá acesso ao dito supermercado. Os dois "jardineiros" começam a gritar:

- PEGGAAAAAAAAAAAAAAAAAA

E correm atrás. Nesse meio tempo, eu já tou descendo as escadas, atravesso a garagem da casa, chego na outra rua com o suspeito já no final da rua, os policiais disfarçados na metade. Vou correndo atrás, quando chego no final da rua, o policial tá lá, cansado, de bicicleta.

- E aí, eu sou amigo do Roberto e do Emannoel, esses caras roubaram a minha bike!
- Ah, do Emannoel!
- Grande Emannoel!
- Hehe

Pego a bike da mão dele e vou atrás do bandido. Era uma bike tosca, com guidão com a borrachinha estourada, sem marcha, toda preta, mas mesmo assim vou pedalando à toda atrás do bandido. É um viaduto comprido, estreito. Eu já tinha perdido o bandido de vista, mas mesmo assim continuo.

De repente, do viaduto, avisto muitas casas, umas perto das outras, com um telhado de cada cor. As casas eram brancas, mas os telhados eram rosa-pink, verde-limão, azul bem cintilante.

Meu instinto manda ir atrás dessas casas, então eu vou à toda, empino a bike, pulo com ela do viaduto e caio em cima de uma das casas. O telhado da maioria das casas tinha uma parte de concreto, então não quebrou muito a telha, mas à medida que ia pedalando em cima das telhas, eu só ouvia aquele creccc delas rachando. Passei a primeira casa, tive que pedalar, empinar e pular na próxima.

Nessa segunda já praticamente afundei em cima das telhas, estourando tudo que era telha que tinha. Nisso faz um barulho fudido. Enquanto eu pedalo, eu olho pra frente, dá pra ver que a rua vai ficando mais íngreme.

Eu não consigo nem terminar de avaliar a situação, porque por causa do barulho um velhinho saiu da janela e deu um tiro pro alto. Eu não posso parar, continuo pedalando. Só que dessa vez a casa tá alta demais. Eu solto o guidom, abro as pernas pra bike cair, e me seguro com o braço na beirada de concreto do telhado. Foi forte o impacto, mas deu pra aguentar.

Olho pra cima e vejo uma casa um pouco diferente. Ficava no final do morro, então a casa tinha uma mini varanda em volta e do lado da casa tinha uma varanda maior, que tinha um barracão.

Subo o telhado e vejo que nessa casa um pouco mais alta, uma guria de uns 19, 20 anos, morena, sai na janela e vêm com um revólver em punho. Dessa vez, é na minha direção. Enquanto ela tá apontando, eu corro pra onde ela tá, o que me deixa fora do campo de visão dela. Quando ela atira, erra.

- Eu tou atrás de um bandido! Eu tou com a polícia! - eu grito.

Ela não atira mais, então eu me seguro no beiral da varanda dela, e subo. Ela me acode, pergunta se está tudo bem e eu vou atrás do bandido. Alguma coisa me diz que ele tá atrás daquela casa.

Atrás da casa, têm um barraco de madeira, e ele tem uma janela pra varanda da casa dessa guria. Eu vou em direção a ele, só que nisso, têm duas pessoas, muito muito suspeitas. Eu só falo "Opa", e vou pro barracão da casa da guria, aonde tem muita gente, parecia uma festa, fora a falta de música. Nessa olhada rápida no barracão, deu pra ver que passava uma rua do outro lado do barraco, e que poderia ser o ponto de fuga pra mim ou pros bandidos.

Eu vou ligando pra polícia, só que antes mesmo de eu discar, eu ouço tiros e todo mundo correndo pro barraco de madeira dos bandidos.

Eu fico ali no barraco, sem saber o que fazer. E pensando em algum jeito de entrar lá.

Nisso eu ouço uma explosão de dentro do barraco e muitos, muitos policiais com colete, capacete, luva, a aparelhagem toda, com "POLÍCIA" em branco bem grande escrito no peito e nas costas, andando rápido pra dentro do barraco.

Fico com muito medo que os dê a louca nos bandidos e eles comecem a atirar em algum inocente, fico puto com a cagada que a polícia tá fazendo.

Tempos depois, estou na casa da minha vó, depois do incidente. Ela mora perto do lugar aonde aconteceu a perseguição. Aí estou eu lá, querendo saber o que houve, porque não lembrava do que aconteceu depois que a polícia entrou no barraco, vou atrás do lugar. Nisso encontro, atrás de uma porta, encontro meu tio, um machão fanático por rock, chorando. Eu pergunto o que tá acontecendo, ele grita:
- Não interessa, fecha a porta!

Eu deixo ele no canto dele e sigo. Nisso eu vejo ele passando com dois caras, altões, cabelão arrepiado, um deles pintado de branco, com roupa de couro, botina com salto andando pra dentro de uma casa ali perto.

Aí entro na casa da minha vó, pra ela contar as notícias, encontro lá minha vó, minha tia, duas primas minhas, minha mãe e meu tio.

- Sim, mas alguém morreu?
- Sim, 3 pessoas - minha mãe responde.
- Eu sabia, que burros

E começo a contar a história toda pra eles.

Nisso, sei lá porque, uma prima minha começa a pagar peitinho, meio coçando os seios. Logo depois a outra prima. E meu tio dá uma de adolescente bobão e fica apontando.

Aí eu acordei ;D

Po, contando a história toda, eu fico me perguntando: PORRA, CADÊ A MINHA BIKE!?

sábado, 12 de julho de 2008

Python e Visual Studio!

MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS!

Ainda estou em estado de choque!

Uniram as três coisas mais fodas do mundo da programação na atualidade:

A IDE MAIS FODA: Visual Studio 2008
A LINGUAGEM MAIS FODA: Python
O FRAMEWORK MAIS FODA: .NET

Python com auto-complete! Python com Intellisense! Vou programar por pensamento agora. Praticamente não vou precisar mexer o dedo. Ortopedistas do mundo, tremei! Nunca mais um caso de LER aparecerá em seus consultórios!

Tão legal ficar empolgado com programação de novo, uma atividade há muito eu tinha perdido o tesão!

E sim! O auto-complete funciona tanto pro .NET quanto pra qualquer programa básico de Python. É óbvio que se fizer bruxaria tipo alteração do objeto em runtime o Intellisense não pega, mas pra 99% dos casos, é gol de placa neguim!



Nunca mais programar Forms usando aquele wx tosco!

Ironnnnnnnnnnnnn Pythonnnnnnnnnnnnnnn




Agora vou lá entrar em alpha porque atingi o nirvana da programação. Obrigado. E boa noite.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Mudei o design do blog

Todo mundo tem a esperança do próprio blog ficar famoso. À medida que não vai dando certo, vão abandonando. E cria esse cemitério de blogs abandonados, porque não tiveram a persistência de achar seu nicho, melhorar o design, a divulgação e outros detalhes importantes.



Como eu acredito mais em desenvolvimento iterativo, vou mudando aos poucos as coisas aqui, achando qual é o meu lugar nessa blogosfera linda e iluminada, que é a brasileira, de um povo bem humorado, que não tem mais o que fazer do que ler blog e ver putaria.

Mudei o favicon pro da Minha empresa, que eu amo. Obrigado ao Allan, da Drawnet, que fez esse logotipo, que representa algo ligado à engenharia, mas moderno e ao mesmo tempo bonito.

Tava lendo um post sobre a Wenetus, empresa que admiro pelo que atingiu em pouco tempo e pela dedicação dos criadores. Fizeram um post sobre o primeiro ano e mostra o quanto uma empresa pode atingir em um ano, se se dedicar a isso.

Eu ainda não tenho a velocidade que eles tiveram, de fazer tantos projetos em tão pouco tempo, até porque desenvolvimento é uma área que toma mais tempo e os projetos são mais longos. Mas acredito que eu posso diminuir esse tempo à medida que for criando minhas bibliotecas internas.

Tava meio aéreo, procurando me achar num projeto que eu tou fazendo e que apesar de ter bastante tempo pra fazer, queria terminar logo pra já partir pra fase de testes e aperfeiçoamento, que eu sei que vai demandar mais tempo que a fase de construção inicial.


Mas ouvir David Guetta, que eu presenciei tocar e berrei a plenos pulmões "Love is Gone". Dá uma olhada esse berro em 1:57. C'est moi, ma chérie.

Como é feito o trabalho de inteligência na polícia brasileira

Foi publicado no blog do Cacau Menezes, mas como acredito que não foi ele que escreveu, e sim o inspetor-chefe, reproduzo aqui.

Excelente para ver como o trabalho de investigação anda se especializando com a ajuda da tecnologia da informação. Só tinham que arrumar nomes melhores pra esses sistemas. É tudo uma coisa insípida. Pelo menos já passamos da época das siglas, que algumas empresas de tecnologia adoram adotar (GTO, NTO). Depois reclamam que isso não é divulgado ou que o produto não consegue vender. Coitado do vendedor que tem que divulgar um sistema chamado GTC, APD, ou qualquer porcaria assim. A Polícia Federal é que é esperta. Cria nomes incríveis pras operações. Por isso sempre tem cobertura na mídia.

A respeito da apreensão de 627 quilos de cocaína pura procedente do Equador, efetuada no Porto de Imbituba, em primeira mão, Cacau conseguiu algumas informações com Mario Reifegerste, inspetor-chefe da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Florianópolis.

1. A apreensão da droga, na verdade, foi decorrente de um trabalho de inteligência denominado "análise de riscos", que se dá através do cruzamento de diversos dados disponíveis nos sistemas da Receita Federal, contendo informações de operações de comércio exterior (importação e exportação), movimentação financeira, dados fiscais e informações sobre movimentações dos contêineres de empresas; ou seja, um trabalho inteligente efetuado por auditores fiscais capacitados para tal.

2. a partir do cruzamento de dados, o setor de Investigação da Receita Federal identificou que havia uma forte suspeita sobre uma determinada empresa que operava no comércio exterior, que importava óleo de palma do Equador e exportava parafina líquida para a Bélgica, sempre utilizando os mesmos contêiner-tanques. (Detalhe: Santa Catarina não é produtora de parafina líquida, sendo que este produto é produzido na Bahia.)

3. Utilizando um sistema recém implantado pela Receita Federal, denominado "Siscomex Carga", que controla todas as operações de comércio exterior do país, a equipe de investigação identificou que a empresa suspeita, que era sediada em Fortaleza e possuía uma filial na cidade de São José (SC), acabara de receber um contêiner-tanque contendo óleo de palma, procedente do Equador, que se encontrava armazenado no porto de Imbituba, aguardando os procedimentos de importação (registro da declaração de importação e pagamento dos impostos); Este container, que na verdade já estava com a droga oculta, seria utilizado em um momento subsequente, para exportar a cocaína para a Bélgica, numa operação de exportação de parafina líquida, o que não chamaria a atenção das autoridades daquele país.

4. A partir de todas as evidências acima, a Receita Federal passou a monitorar o contêiner, dentro do Porto de Imbituba. O objetivo da Receita Federal era levar o contêiner na quinta-feira (29) para o Porto de Itajaí ou de Navegantes, onde seria submetido a uma inspeção através de um moderno equipamento de raios-x (scanner), para tentar identificar uma possível existência de drogas ocultas no equipamento.

5. Para confirmar a suspeita de drogas, a Receita Federal solicitou à Polícia Civil de Santa Catarina uma inspeção do container através de cães farejadores. Atendendo a solicitação, o Delegado da Polícia Civil e treinador dos cães, Eduardo Hahn, esteve no Porto de Imbituba na quarta-feira, 28, com dois cães farejadores.

6. Os dois cães utilizados foram certeiros, demonstrando através de seu comportamento que não restava dúvidas de que havia drogas ocultas em uma das extremidades do contêiner-tanque.

7. A partir desta confirmação, a Receita Federal acionou a Polícia Federal, através do Delegado João Vieira, da Delegacia de Entorpecentes, que com sua equipe se dirigiu ao Porto de Imbituba. Também foi acionada uma equipe do corpo de Bombeiros, para auxiliar nos trabalhos.

8. Havendo forte suspeitas, a Inspetora-Chefe da Receita Federal em Imbituba autorizou que o contêiner-tanque fosse cortado, o que foi efetuado pelo Corpo de Bombeiros, após o que foi identificado em seu interior um compartimento preparado, onde foram encontrados os pacotes contendo 627 quilos de cocaína pura, apreensão recorde em SC, que seria destinada para a Europa.

DETALHES

Esta empresa possui mais 5 contêineres-tanque alugados em seu nome, que podem estar sendo utilizados para transportar cocaína, razão pela qual a Receita Federal continuará as buscas para tentar localizá-los e tentar identificar outras cargas de cocaína. Entre 2006 e 2008 a empresa efetuou 6 exportações de parafina líquida para a Bélgica, utiliizando-se de contêiner-tanque. Isto significa que podem ter sido remetidos para a Europa, através destas operações, o equivalente a 3 toneladas de cocaína pura (ou US$ 30 milhões), o que somente foi interrompido graças ao trabalho de inteligência da Receita Federal do Brasil,com o apoio das Polícias Federal e Civil.

A Receita Federal está prestando todas as informações necessárias para a Polícia Federal, e espera que nos próximos dias a Polícia Federal efetue a prisão dos responsáveis por toda esta operação de tráfico internacional de entorpecentes.

A operação contou com o apoio fundamental da Polícia Federal , Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, sem os quais entendemos que não teria alcançado os objetivos. A Receita Federal também acionará as autoridades da Bélgica, para que seja efetuada investigação na empresa que importava as cargas de parafina líquida, o que entendemos que era somente um pretexto para o envio da cocaína para aquele país.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Blá blá blá, eu me amo

Eu tou surtando lendo um texto aqui sobre autenticidade.

Quantas e quantas não foram as vezes em que não fui autentico aos meus desejos, e fui mais autêntico à imagem que eu queria criar pra mim mesmo e pros outros, pensando em recompensas outras que valessem o esforço de colocar a máscara.

Medos vêm à tona quando se pensa em ser autêntico e se fazer o que se quer. Será que eu vou jogar tudo que eu fiz fora? Será que o que eu tenho dentro é bom ou mesmo socialmente aceitável. Teria eu um monstro dentro de mim?

À medida que vou tentando colocar pra fora meu autêntico eu, forças como esses pensamentos supracitados me puxam, na minha mente é físico, eu sinto alguém me puxando à medida que eu vou fazer esse esforço pra ser autêntico.

No passado eu queria esconder isso de mim mesmo. "Claro que eu estou sendo autêntico. Claro que eu estou gostando do que estou fazendo, estudando, trabalhando, sentindo.". Se eu não achava uma razão imediata (quase nunca existia), eu sempre puxava pra alguma razão superior, uma meta a se alcançar. Mas de que adianta pensar numa causa maior que eu, se eu não posso ficar feliz em nenhum momento do processo? Seria eu um instrumento de uma força maior, de um objetivo maior? E eu, como fico? ahaha

Bernardinho também quer se divertir, fazer merda, se liberar, relaxar. Ahhhhhh, meu peito vaza o ar à medida que eu vou soltando as amarras que me prendem. Muito bom isso.

Comigo isso sempre aconteceu como uma maneira de esconder meus reais sentimentos e intenções. Buscava esses ideais enquanto os outros (ou pelo menos pensava assim) seguiam suas vontades terrenas e não supremas.

Agora eu tenho que lidar com aquele sentimento: "Eu queria fazer isso, mas não consigo. Eu queria fazer aquilo, mas não posso.". Ter que lidar com esse peso, essas frustrações, parece mais difícil do que inventar lindas historinhas sobre mim, mas é o peso da autenticidade. Que se esvai aos poucos à medida que não poder fazer certas coisas deixa de significa qualquer coisa sobre mim. Aquilo de "ah, não faço isso porque eu não sou bom o suficiente" não aparece tanto na mente.

E o fueda é, pelo menos pra mim, nunca veio como um diálogo claro: "você não consegue fazer isso, você é um bosta" como eu vejo nos filmes aquele diabinho e o anjinho falando. Mãs, ao besbo tembo, é como se fosse a minha vontade. Meus julgamentos sobre mim mesmo dá uma travecada e se veste de vontade, dizendo que eu quero fazer tal coisa, apesar disso estar longe da verdade. Travequismos mentais só complicam quando quer se arrumar esses comportamentos, ainda mais quando é difícil achar o pomo de adão. Aí só verificando a voz, pra ver se bate com o que a gente acha que realmente é nossa vontade. E também é mais fácil de ver isso quando se vê se a vontade está dentro do terreno das vontades primitivas, o que é sempre um ótimo sinal. Comer, fuder, dormir. Se tá dentro disso, provavelmente é verdade.

Todo o tempo estamos tentando fazer o equilíbrio entre aquilo que nós queremos e aquilo que achamos certo fazer. Eu acredito ainda que podemos conciliar os dois. Mas é bom rever, se aquilo que eu acho certo é realmente o certo.

Esse senso chode de justiça, cria valores lindos pra gente e diz que se brigam comigo, é porque foram injustos! Se eu não consigo o que quero, é porque o mundo é injusto! Porque houveram pessoas que nasceram ricas e eu não?! Isso é injusto!

Oh well, fazer o que. Nasceram assim, parabéns pra eles. Eu vou fazer o meu e buscar a minha felicidade, e não desculpas.

sábado, 5 de julho de 2008

CSS - Donkey

CSS faz juz às declarações de ter virado banda de indie rock.

Jager Yoga começa com um cowbell, levando. "Nós não viemos a passeio" dizem eles.

Rat Is Dead. Mais agressivo que o normal, mas sem stress. Levadinha triste, ressentida.

Bom, o resto eu ouvi sem muita atenção, pois minha atenção foi virando pra outras coisas à medida que fui mu

Esse disco me lembra umas declarações da Madonna, dizendo que não se importava quando perdia ou não a grande audiência, que tinha uma leva de fãs que estavam sempre com ela.

Pois bem, eu sinto saudades do CSS ultra fun e pop.

Vou sempre baixar álbuns pra ver como está, mas não vai ser minha trilha musical por enquanto.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Corpo do padre que decolou com balões é encontrado em Maricá

sexta-feira, 4 de julho de 2008 14:37 BRT

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um rebocador que prestava serviço para a Petrobras na costa do município de Maricá, no Rio de Janeiro, encontrou o corpo do padre Adelir de Carli, que usou mil balões para tentar voar.

O padre, que tinha 42 anos, decolou do sul de Santa Catarina suspenso por mil balões de festa coloridos no dia 20 de abril.

A Petrobras informou que o corpo, localizado na quinta-feira, estava com a mesma roupa e mochila do dia do seu desaparecimento, e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Macaé para confirmar a identidade.

"As roupas e os tênis indicam que é ele", informou a assessoria da Petrobras.

O rebocador Anna Gabriela estava operando a 100 quilômetros da costa do litoral, próximo à plataforma P-10, da Petrobras. O corpo foi encontrado às 16h e chegou a Macaé na madrugada desta sexta-feira.

A viagem do padre tinha como objetivo quebrar o recorde de permanência no ar com balões preenchidos por gás hélio, mas ele foi surpreendido por um vento forte que o levou para o Oceano.

As buscas pelo padre já haviam sido encerradas.

(Reportagem de Denise Luna)


Mentira...


Fonte: Reuters

terça-feira, 1 de julho de 2008

Como abrir uma empresa

Quando estava iniciando minha empresa, uma das minhas metas é ter controle de todo o processo da empresa, desde o planejamento, à organização, liderança, execução e controle.

E um dos passos da criação de uma empresa passa por conta da elaboração de um contrato social.
Encontrei alguns exemplos no site da Jucesc - Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

Lá há alguns exemplos básicos de criação de Contrato Social. E o modelo escolhido por mim foi a Sociedade Limitada.

Fiz então meu contrato, preenchi com os meus dados.

Me dirigi à prefeitura de Florianópolis (que poderia ter um endereço de site mais fácil, como http://www.florianopolis.sc.gov.br/), para habilitação do endereço. E descobri que há um método provisório de habilitação do espaço físico, que não precisa de muita regulamentação, não precisa ser dedicado somente ao negócio, não precisa da vistoria dos bombeiros e a taxa é muito menor. Apesar de desconfiar da legalidade desse artifício, é um meio desburocratizado de garantir o funcionamento de pequenas empresas que ainda não possuem sede. Mas acredito que parte do motivo de ter esse mecanismo é por bagunça da prefeitura mesmo. Coloquei esse documento em dia e segui pro passo adiante.

O próximo passo é registrar o contrato social na Junta Comercial e ir na Receita Federal. Me dirig à Receita Federal e peguei um guia de que documentos seriam necessários para conseguir o CNPJ. Era necessário definir o CNAE da empresa, que é o código que define qual a atividade da empresa. Escolha com cuidado, pois atividades fora do escopo do CNAE são uma ilegalidade e tem punição prevista em lei (a qual desconheço). Outra pr era o contrato social registrado em cartório e na junta comercial.

Só que como último ajuste, resolvi dar uma checada num contador que é contador de um ex-parceiro (ex por motivos que conto em outra história). Esse contador então me orientou dizendo que o contrato que tinha redigido baseado no modelo da junta comercial estava incompleto e que ele me faria. E que como eu tinha poucos recursos, ele me faria apenas a preço de custo, ao invés de 540, por 480 reais. Não vou dizer quem é pra não pechincharem pra ele, mas sou eternamente grato, porque pago ele não foi ainda, o que corrobora (viu Camila?) a tese de que trabalho mal cobrado é trabalho mal valorizado.

Disponibilizo então o contrato social que está registrado hoje na Junta Comercial pra quem quiser utilizar. Os dados foram alterados por vontade minha.

Seguem algumas instruções de preenchimento e entrega:

No título do contrato vai a razão social da empresa.

ANTONINO DE FREITAS E CIA. LTDA

Escolhi um nome e Cia Ltda. Mas na época gostaria de ter colocado o nome fantasia da empresa. Como Torres Automação Ltda. O problema é que esse nome já estava registrado. Para descobrir se já existe empresa com essa razão social, é feita uma pesquisa de NIRE ou se faz a documentação e tenta a sorte. Só que se não tiver, tem que ser feito outra documentação, e tem que se pagar a taxa (o preço varia de junta pra junta), mas não é bom. Já a pesquisa de NIRE é mais barata: 5 reais cada. Enfim, mesmo que o nome que você desejou não esteja disponível, você pode colocar outros nomes em volta. Dessa forma, quando você for fazer um contrato em nome da empresa, o nome dela aparece mais uma vez, ajudando a fixar a marca. E não fica parecendo one-man-band, que no caso é verdade.

A escolha do sócio. Escolha alguém com quem você vai ter uma relação perene por bastante tempo. Por essa razão muitas pessoas escolhem o pai como sócio. Verifique se essa relação vai se manter boa ou pelo menos pacata por um bom tempo, pois essa pessoa tem a disponibilidade de vender ou não as ações quando você quiser trazer um sócio de fora pro negócio. Porque mesmo que você venda as suas, o outro sócio tem prioridade na compra de ações segundo o contrato social.

Tamanho das cotas. Esse é outro ponto a ser discutido. Esse é um valor que não pode ser tão grande que você não consiga integralizar, nem tão pouco que quando você quiser pedir financiamento a um banco ele não considere. Até porque bancos exigem que o dinheiro já esteja integralizado pra considerar o valor que consta no contrato social. Ele é uma forma dos bancos saberem o quanto você comprometeu dos seus rendimentos para montar a empresa. Mas como o contrato social pode ser alterado, você pode colocar ele pequeno e ir aumentando junto com a sua empresa.


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