É interessante ver como essa mentalidade consumista se difundiu até mesmo nas habilidades, características de caráter e outras habilidades mentais.
É como se fosse fácil ir até à banca da esquina e comprar "Habilidades em marcenaria". Vi anteontem mesmo um exemplo de alguém que comprou diversos fascículos de "Bricolagem" e marcenaria, e quando se vê um trabalho nessa área feito por essa pessoa, era uma coisa bizarra, com trezentos pregos no mesmo lugar. Literatura nenhuma poder consertar falta de bom senso.
Ou mesmo quando alguma empresa contrata uma consultoria em definir missão, valores. É como se alguém chegasse pra você e dissesse: agora você vai ser evangélico, vegetariano, vai praticar kick-boxing e vai sorrir pra todo mundo.
Todo melhoramento deve partir de uma busca interna, de melhoramento do que vai torná-lo mais feliz, mais completo. E isso é definido pelas necessidades de cada um.
Me vem sempre a cabeça o exemplo de um empresário, filho de outro, que diferente do exemplo de Donald Trump, não recebeu do pai os valores corretos na hora de fazer a própria empresa, e à torto e a direito busca expertise externo, pago, antes de conhecer um pouco sobre a própria emprêsa (no sentido antigo da palavra).
terça-feira, 10 de junho de 2008
Nem tudo se compra (ou quase nada)
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